21 das 25 maiores empresas da indústria biofarmacêutica tiveram aumento de receita no segundo trimestre
Mais uma vez, impulsionadas pelas vendas crescentes de seus produtos GLP-1, Eli Lilly e Novo Nordisk foram as de melhor desempenho na indústria biofarmacêutica no segundo trimestre.
O período viu um aumento consistente nas vendas em todo o setor. Das 25 maiores farmacêuticas, nove tiveram aumentos de dois dígitos ano a ano, e mais nove empresas viram aumentos de vendas entre 6% e 9% no segundo trimestre.
Apenas duas empresas tiveram queda nas vendas — Viatris em -3% e Bayer em -1% — enquanto outras duas — Biogen e Merck KGaA — ficaram estáveis. Mas, mantendo o tom positivo do trimestre, todas as quatro empresas que não conseguiram atingir crescimento ano a ano ainda tiveram aumentos sequenciais de receita de pelo menos 4%.
Os relatórios de lucros em todo o setor compartilharam um tom semelhante, já que mais da metade das 25 maiores farmacêuticas fizeram ajustes positivos em suas projeções de vendas anuais. A Lilly teve o maior ajuste, aumentando sua orientação em impressionantes US$ 3 bilhões, além do aumento de orientação de US$ 2 bilhões que a empresa fez após o primeiro trimestre.
Até mesmo a Pfizer, que no ano passado adotou como ritual trimestral cortar sua projeção de receita em bilhões para se alinhar à queda na demanda por sua vacina contra a COVID-19, aumentou sua projeção em US$ 1 bilhão.
A Bayer, que enfrentava problemas de longa data, também trouxe evidências de uma reviravolta ao aumentar sua orientação para 2024 por uma margem significativa, projetando um crescimento de receita ano a ano entre 0% e 3%. Apenas três meses antes, a farmacêutica havia calculado que estava caminhando para um declínio de receita entre -4% e 0%.
Os investidores tomaram nota da saúde da indústria no segundo trimestre, já que as 20 maiores empresas viram um crescimento combinado de capitalização de mercado de 4,3%, de US$ 3,8 trilhões para US$ 4 trilhões. Liderando o caminho, previsivelmente, estava a Lilly com um aumento de 16%, seguida pela AstraZeneca (15%), Vertex (12%), Moderna (11%) e Novo (11%).
Fonte: Fercepharma