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Medicamentos biossimilares levam equilíbrio à gestão de saúde

Fonte: Freepik
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Entre os medicamentos que representam maior gasto para o sistema de saúde brasileiro estão trastuzumabe, adalimumabe, vacina pneumococócica 10-valente e infliximabe, demonstrando a relevância dos gastos com medicamentos caracterizados como biológicos.

Biossimilares são uma classe de medicamentos que não apresentam nenhuma diferença com relação à eficácia e segurança, em comparação à molécula na qual foram baseados (os medicamentos originadores), e chegam a custar até 70% menos que os seus biológicos originadores.

Essa redução de custo poderia contribuir com a saúde financeira dos sistemas de saúde públicos e privados, enquanto amplia o acesso a essas terapias. Terapias biológicas, ou seja, que utilizam um medicamento feito em células vivas e que normalmente são proteínas, transformaram o tratamento de pacientes em diversas áreas terapêuticas, permitindo que eles alcancem controle de suas doenças e consequentemente tenham uma melhor qualidade de vida. Entretanto, o custo com biológicos ainda é elevado, devido a todo o seu processo de desenvolvimento e produção.

Nesse contexto, o uso de biossimilares desses medicamentos tem o potencial de transformar o tratamento e ampliar o acesso dos pacientes que convivem com doenças crônicas, como câncer, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, psoríase em placa, doenças inflamatórias intestinais e artrite psoriática, por apresentar custo reduzido e diretamente contribuir com a sustentabilidade do sistema de saúde.

Num momento em que o setor de saúde é pressionado e a pandemia suscita enormes gastos para os setores público e privado, essa modalidade de medicamento é crucial para garantir a sustentabilidade do setor, sem perder de vista a qualidade do tratamento de pacientes com doenças crônicas.

Os biossimilares são uma ferramenta excelente para colaborar com a sustentabilidade do sistema de saúde, além de expandir as possibilidades de acesso para os pacientes, para o sistema público, em termos de preço, eles oferecem uma alternativa interessante.

Fonte: Valor Econômico